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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
O ex-ministro Antonio Palocci confirmou, em depoimento, que o empresário Joesley Batista, dono da Friboi, mantinha uma conta no exterior para uso do PT, e que a conta recebia propinas e foi utilizada para comprar apoio de aliados e para financiar o caixa dois da eleição da presidente deposta Dilma, segundo o jornal O Globo.
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Segundo o jornal, trata-se de depoimento prestado no âmbito da Operação Bullish, que mira irregularidades em financiamentos do BNDES para a JBS, e Palocci foi ouvido em setembro do ano passado.
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No depoimento, Palocci confirmou o que Joesley tinha dito em sua delação premiada: a conta no exterior recebeu US$ 150 milhões de dólares, que foram utilizados pelo PT, e quem definia o destino dos recursos eram o ex-ministro Guido Mantega e o ex-tesoureiro do partido, João Vaccari.
Segundo a reportagem, Palocci disse ainda que outro empresário também depositou valores para o PT na mesma conta.
A matéria diz ainda que Palocci foi citado na investigação porque sua empresa prestou serviços à JBS e havia a suspeita de venda de influência no BNDES. Palocci, no entanto, disse que Joesley pedia diretamente ao ministro Guido Mantega, então ministro da Fazenda. Segundo o depoimento, Joesley pedia a Mantega para falar com Luciano Coutinho, então presidente do BNDES.
O jornal procurou a defesa do ex-ministro Guido Mantega, que afirmou que o depoimento de Palocci é calunioso e copia a delação de Joesley Batista.
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