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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
Na cidade de Cotiza, na Venezuela, um grupo de cerca de 40 oficiais militares da Guarda Nacional Bolivariana se rebelou contra o ditador Nicolás Maduro. Os oficiais foram sitiados no local por membros das Forças Armadas leais ao ditador, mas têm o apoio da população local, que foi às ruas e armou barricadas.
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A rede NTN24Venezuela transmitiu diversas imagens que mostram a população nas ruas, realizando panelaços e gritando palavras de apoio aos rebeldes, mesmo com bombas lacrimogêneas. Nos vídeos, há pessoas gritando “não se entreguem”. Há relatos de que o exército entrou nas casas e confiscou telefones celulares de todas as pessoas que estavam gravando as cenas. Da mesma forma, há relatos de que funcionários da NTN24Venezuela e da agência EFE foram obrigados a apagar imagens.
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Em um vídeo que circula na internet, gravado pela manhã, um dos oficiais diz: “Não é isso que vocês queriam? Nós estamos aqui. Vamos restabelecer a ordem constitucional. Já basta!”.
O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, manifestou-se pelas redes sociais, dizendo: “O que acontece no comando da Guarda Nacional em Cotiza é uma mostra do sentimento generalizado que impera dentro das Forças Armadas. Nossos militares sabem que a cadeia de comando já está rompida, pelo usurpação do cargo presidencial. A Assembleia Nacional se compromete a dar todas as garantias necessárias aos membros das Forças Armadas que contribuírem ativamente para a restauração da Constituição. Não queremos que as Forças Armadas se dividam nem se enfrentem, queremos que se ponham, como um único homem, ao lado do povo e da Constituição, e contra a usurpação”.
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Correio do Poder