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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
O vice-presidente, general Hamilton Mourão, em entrevista ao jornal O Globo, questionou o papel do Ministério Público nas investigações sobre movimentação financeira de assessores de deputados estaduais do Rio de Janeiro. Mourão lembrou que a operação Furna da Onça investiga diversas pessoas, mas a imprensa só divulga dados relativos ao filho do presidente. Mourão disse: “São várias pessoas investigadas nessa operação, na Furna da Onça. As quantias que estavam ligadas ao Flávio eram as menores. As maiores, se não me engano, eram ligadas a um deputado do Partido dos Trabalhadores. E ninguém está falando nisso. Eu acho que está havendo algum sensacionalismo e direcionamento nesse troço. Por causa do sobrenome. Não pela imprensa, que revela o que chega às mãos dela. O Ministério Público tem de ter mais foco nessa investigação”.
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Segundo o jornal, o Ministério Público do Rio de Janeiro informou que os deputados André Ceciliano (PT), Luiz Paulo (PSDB), Paulo Ramos (PDT) e Tio Carlos (SD) já procuraram o órgão para dar explicações. Sabe-se que a assessora do deputado André Ceciliano, por exemplo, movimentou mais de R$ 49 milhões, mas não há qualquer divulgação, por parte da imprensa, do relatório sobre ela, ou de movimentações específicas, como também não se vê um questionamento ao partido, embora o deputado pretenda concorrer à presidência da Alerj.
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Mourão afirmou ainda que questões envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro não têm relação com o governo federal. Mourão disse: “Esta é uma questão do Flávio Bolsonaro, não tem nada a ver com o governo federal. Esse assunto pertence ao Flávio e aos assessores dele. Vamos aguardar os esclarecimentos que tiverem de ocorrer por parte dele mesmo e da própria investigação que está em curso”.
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Correio do Poder