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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
O procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, alertou que os envios de processos de políticos para a Justiça Eleitoral podem representar uma “batalha de vida ou morte da Lava Jato”. Dallagnol mencionou um processo contra o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o deputado federal Pedro Paulo, que foi enviado ao plenário do Supremo, para decidir se crimes comuns ligados a campanhas eleitorais devem ser decididos pela Justiça comum ou pela Justiça Eleitoral. Dallagnol alertou: “Esta é a nova batalha de vida ou morte da Lava Jato. Se o STF decidir que crimes de corrupção e lavagem devem tramitar na Justiça Eleitoral quando parte das propinas é investida em campanhas, toda a Lava Jato poderá ser anulada e a sangria estará estancada. Propinas iam para os bolsos dos corruptos e campanhas eleitorais. Na maioria dos casos não eram simples caixa 2, porque havia venda da função pública. O STF pode decidir que o juiz Sérgio Moro e a força tarefa jamais deveriam ter investigado/processado os crimes, por serem exclusivos da Justiça Eleitoral”.
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