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Imagem: Reprodução |
Llosa lembra que a Odebrecht gastou cerca de 800 milhões de dólares em propinas pagas a chefes de Estado, ministros e funcionários de governo para ganhar licitações e obter contratos superfaturados. Llosa argumenta “nunca haveria uma punição se entre seus cúmplices não houvesse um grande número de diretores da Petrobrás, petrolífera brasileira que, investigada por um juiz fora do comum, Sérgio Moro, que abriu a caixa de Pandora – aliás, é um milagre que ainda continue vivo.”
O escritor lembra também que o ex-presidente peruano Alejandro Toledo, que está fora do país na condição de foragido, teve a prisão preventiva decretada, enquanto o envolvimento dele com a construtora é investigado. E diz que “nada desmoraliza tanto uma sociedade quanto admoestar os governantes que chegaram ao poder com os votos das pessoas comuns e aproveitaram esse mandato para enriquecer, pisoteando as leis e degradando a democracia”.
Para Llosa, a corrupção é, hoje em dia, a maior ameaça para o sistema de liberdades que está abrindo caminho na América Latina depois dos grandes fracassos das ditaduras militares e dos sonhos messiânicos dos revolucionários. “É uma tragédia que, quando a maioria dos latino-americanos parece estar convencida de que a democracia liberal é o único sistema que garante um desenvolvimento civilizado, na convivência e na legalidade, conspire contra essa tendência a rapina frenética de governantes corruptos”.
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