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Imagem: Reprodução |
Oficialmente, de acordo com a lei cubana, ele será processá-lo por “dano à propriedade do Estado”, uma acusação genérica, usada como desculpa para prender aqueles que se opõem à ditadura. El Sexto foi preso na manhã da morte do ditador cubano. Ele saiu às ruas de Havana e escreveu, no muro de um hotel e nos de mais dois edifícios públicos as palavras: “Se Fue” (foi-se, em espanhol).
Em poucos instantes, a polícia foi até a casa do artista e literalmente, o arrastou o complexo penitenciário de Combinado del Este. Para servir de exemplo, foi espancado durante o percurso.
“Não o julgaram ainda por uma razão simples. Esse tipo de ofensa é punida aqui com o pagamento de uma taxa de cem a 200 pesos cubanos. É pouco. Se eles o condenam, nós pagamos, e ele seria liberado rapidamente. Mas eles não o fazem, porque a ideia é deixá-lo nesse limbo jurídico”, disse a mãe do ativista anti-ditadura, em matéria publicada pela Folha, Maria Victoria Machado Gonzalez.
Vários órgãos de defesa dos direitos humanos, como a Anistia Internacional exigiram a liberação de El Sexto mas Cuba parece ignorá-los.
A nós, só resta agradecer por não terem conseguido fazer algo semelhante aqui, no Brasil, durante os últimos 13 anos.