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Imagem: Montagem Ilustrativa / CP |
No encontro, houve um compromisso de todos de que os próximos passos pró-impeachment seriam dados em sigilo. Foi dito, segundo relatos, que não dá para derrubar a presidente Dilma se cada estratégia definida a quatro paredes aparecer publicada em jornais no dia seguinte.
No jantar, aliados de Cunha que articulam uma frente suprapartidária pelo impeachment contabilizaram o apoio atual de ao menos 200 deputados pelo afastamento.
Como presidente da Câmara dos Deputados, é o peemedebista quem decide se dá ou não prosseguimento a pedido de impeachment contra a presidente.
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Em estratégia articulada com aliados tanto governistas como oposicionistas, Cunha indeferiria um dos pedido apresentados à Câmara dos Deputados. Um recurso seria então levado ao plenário, o qual daria a palavra final. O objetivo seria dar um caráter coletivo à ação.
Nesse caso, o pedido seguiria o trâmite com o voto de pelo menos 257 dos 513 deputados. Dilma só seria afastada caso a Câmara, após análise de uma comissão especial, resolvesse abrir o processo de impedimento –com os votos de, no mínimo, 342 dos 513 deputados federais.
Uma das principais apostas da oposição para embasar o pedido é a análise que o TCU (Tribunal de Contas da União) faz sobre a contabilidade de Dilma relativa a 2014.
A expectativa dessas legendas é a de que o TCU recomende a rejeição das contas devido às chamadas "pedaladas fiscais", manobras feitas pelo governo para fechar artificialmente suas contas.
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Dentro do PMDB, contudo, existe a avaliação de que, se a oposição aderir ao "fora Cunha", o que consideram uma "questão de tempo", a tese de impeachment perderá forças.
As informações são de RANIER BRAGON, GUSTAVO URIBE e DÉBORA ÁLVARES, da Folha de S. Paulo
Editado por Correio do Poder