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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
Em depoimento prestado à Polícia Federal, em inquérito que investiga diversos políticos, o ex-ministro Antonio Palocci confirmou a existência de uma conta do PT em nome de Joesley Batista, nos Estados Unidos.
Para explicar seu conhecimento dos fatos, Palocci relatou quatro episódios, que foram detalhados em seu acordo de colaboração.
Ouça:
Segundo Palocci, em 2011, Joesley Batista lhe disse que o ex-ministro Guido Mantega lhe pediu para abrir uma conta nos Estados Unidos, em seu próprio nome. Na mesma época, o empresário Joesley Batista ofereceu sua própria conta para “pagamento de eventuais valores indevidos”.
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Em outra ocasião, o “acionista de um grande grupo empresarial que havia realizado operação ilícita com o PT” questionou Palocci se realmente deveria depositar propina para o partido em uma conta de Joesley no exterior.
No terceiro episódio relatado por Palocci, em 2012, Joesley Batista falou com Palocci sobre a conta no exterior, “em razão do recebimento de valores indevidos, no montante de US$ 19.000,000,00 (dezenove milhões de dólares) de um conglomerado empresarial de São Paulo, fruto de negócios ilícitos estabelecidos com o governo do PT”.
No quarto episódio, Palocci relatou que ouviu falar que um tesoureiro do PT estava passando a empresários um número de conta no exterior. Ao confirmar a informação com o tesoureiro, Joesley Batista e outras pessoas, descobriu tratar-se da mesma conta, sendo disponibilizada para pagamentos ilícitos ao PT. Palocci afirmou que, ao final das eleições de 2014, Guido Mantega lhe pediu para “disponibilizar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) da reserva dessa conta do PT para o PMDB do Senado”. Segundo Palocci, Joesley lhe contou que Mantega tinha pedido pressa no pagamento para evitar a perda do apoio do PMDB no Senado nas eleições. Joesley também lhe contou que perguntou à então presidente Dilma se o pagamento realmente deveria ser realizado, ao que ela respondeu “é para fazer”. Ainda segundo Palocci, Joesley Batista lhe disse que os ajustes para o pagamento dos trinta milhões eram feitos pelo Senador Renan Calheiros, considerado pessoa de confiança do PT.
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Correio do Poder