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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
O procurador Aílton Benedito defendeu que os líderes de "movimentos sociais" como o MTST sejam responsabilizados pelos atos ilícitos cometidos por seus membros. Para o procurador, se esses "líderes" são reconhecidos pelo Poder Público para negociações, também devem ser responsabilizados.
Veja o argumento de Aílton Benedito:
Os sedizentes "movimentos sociais" não têm personalidade jurídica nem CNPJ, a fim de escapar de responsabilidade por seus atos. Diante disso, aqueles que se apresentam, pública e notoriamente, como seus líderes podem e devem ser responsabilizados. Por exemplo, Boulos pelo MTST.
Ao reconhecer a legitimidade dos seus chefes, para representar, falar, negociar e assumir compromissos em nome de sedizentes “movimentos sociais”, o Poder Público tem o dever-poder de responsabilizar os mesmos ditos chefes pelos atos ilícitos cometidos por esses “movimentos”.
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Comentando a notícia de que o Ministério Público de São Paulo pretende "negociar com os sem-teto" uma solução para os desabrigados, Benedito reforçou seu ponto: "Com quem o MP de SP vai negociar, se “movimento social” não tem personalidade jurídica nem CNPJ nem representante legal, sabendo-se que ninguém é responsabilizado pelos seus atos ilícitos supostamente por falta daquelas condições jurídicas?".
O procurador Aílton Benedito também criticou o papel de parte da imprensa, que evita responsabilizar os "chefes" dos movimentos e transmite uma ideia idealizada das invasões: "A pauta da grande mídia, para apagar a responsabilidade dos chefes dos sedizentes “movimentos sociais” na tragédia do desabamento do prédio invadido em São Paulo, é apresentar a INVASÃO MODELO: onde tudo é pacífico, gratuito, lindo, maravilhoso, embora ilegal e criminoso".
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