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Imagem: Montagem / Folha Política |
A jurista Janaína Paschoal manifestou sua tristeza com as recentes decisões do STF de soltar presos da Lava Jato, e especialmente com a decisão do ministro Gilmar Mendes de soltar o empresário Eike Batista: "Não fere a ordem pública quem desfaz do STF e integra o Petrolão enquanto réu do Mensalão? O que fere a ordem pública, então? Já não sei!".
Janaína explica: "Estou criticando as diferenças que implicam injustiças!". E prossegue:
Já defendi tese de doutoramento, tese de livre docência, depositei minha tese de titularidade. Se lerem, verão que não sou uma punitivista.
Entendo, verdadeiramente, que prisão só cabe no último caso. Mas estamos diante de situações em que a segregação se justifica.
Os desvios, perpetrados por meio de fraudes muito bem arquitetadas, foram feitos aos bilhões! O STF mantém prisão de quem pescou 13 camarões.
Recentemente, uma mulher foi mantida presa (pelo STF) por furto! Eu não dormi a noite toda, entristecida com o que está acontecendo.
É muito difícil, pois quem critica as decisões é acusado de punitivista e atécnico. Peço, por favor, que as pessoas do mundo jurídico ajudem.
Digam se esses argumentos lindos, formais, límpidos, são aplicados para os seus clientes, independentemente do mérito da acusação?
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